Doce a Andrômeda,
tosca e desgarrada,
ao viver acorrentada
esqueceu-se que vivia...
Se a dor lhe ofuscava,
sentimento não faltava
para ver, ouvir, sentir,
o que já não mais enxergava...
Os cabelos pela face,
tal qual seu único enlace,
a indigna corrente
já não mais suportada.
Mas a donzela libertada
hoje foi agraciada.
Uma constelação nominada
fez eterna e bela a dor passada...
Nenhum comentário:
Postar um comentário