6 de nov. de 2010

Tempestade lá fora...

E nesse desamparo louco,
teu olhar,
logo reparo,
que aqui não mais está.
Levo teu abraço
em meus braços,
já que é certeza
a ausência da tua presença:
não mais há.
Aqui jaz esse poeta,
manco
que na certeza cega
do já não estar,
afeiçoa-se ao pranto,
que outrora brando,
hoje é como manto
a cobrir-lhe o olhar.

Chove silenciosamente aqui dentro.

Um comentário: