22 de fev. de 2011

Dias de doçura,
dias de tortura...
lenta, segura e gradual...

E a saudade é fato empiríco
comprovado na idiotice de cada dia.
E a impossibilidade do não
torna o todo mais descontente.

Vontade absurda...
desejo profano, utopia.
Faz ora perder o sono,
ora perder o dia...

Insegura forma;
Abstrato modo.

Decifra-me,
eu imploro.
Ou me devoro,
na mais rotineira agonia.

Caso caia no acaso
de encontrar conforto,
é queda em falso.
Sonho.

E no final, nada é diferente.
O prazer do prazer não se faz presente.
A melhor forma é ainda desconhecida.

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