4 de jun. de 2013

Barbara

Acho que eu vi algo da tua alma, sabia?
Tenho certeza
Estava lá, vibrando
Quando debrucei-me embriagada sobre o teu peito,
Para observar
E ela fez-se em cores -
Linda(s).
Vermelho batom
Que encarna a personagem na rua,
No palco,
Da rebeldia do teu grito contra o conformismo
Que nunca poderão apaziguar
O amarelo da iluminação das ruas que tropegamos à noite,
Da fita, barra do ouro,
Da felicidade que a sua presença traz
A Pachamama verde que te emprestou lentes
Para vê-la intrínseca a ti e ao mundo,
Mas que chora a indiferença dos ignorantes,
Da sua generosidade, das suas concessões
Esquizofrênicos na ilusão ferínea do poder,
Superiores a qualquer sujeira cor de ganância, de
concreto, monóxidos, dióxidos e polímeros.
Vi fumaça roxa
Da mulher, mais uma incendiária das palavras no cotidiano
Dos grilhões-ideário grotescos e ignorantes, puídos dos abusos,
Da imposição de conduta moral,
Da contenção dos corpos
Da bobagem que insiste, estupidamente em em controlar quem já nasceu respirando do...
O azul
Liberdade que te contorna,
Que dá cor ao amor, não mais tingido vermelho,
Pois se expressa livre e plural
E que por amá-lo tanto
Jamais o desejaria apenas para mim
Pois assim quem o retribuísse poderia também,
A sua alma,
Que transborda pela grandeza
Ver

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